segunda-feira, 30 de novembro de 2015

10 DE DEZEMBRO - Dia Internacional dos Direitos Humanos


                 DIREITOS DA CRIANÇA                         

http://www.tudointeressante.com.br/2014/07/32-fotos-magicas-de-criancas-brincando-ao-redor-do-mundo.html

                   As crianças têm direitos                          

Em 20 de Novembro de 1989, as Nações Unidas adoptaram por unanimidade
Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), documento que enuncia um amplo conjunto de direitos fundamentais – os direitos civis e políticos, e também os direitos económicos, sociais e culturais – de todas as crianças, bem como as respectivas disposições para que sejam aplicados.

A CDC não é apenas uma declaração de princípios gerais; quando ratificada, representa um vínculo jurídico para os Estados que a ela aderem, os quais devem adequar as normas de Direito interno às da Convenção, para a promoção e protecção eficaz dos direitos e Liberdades nela consagrados.

Este tratado internacional é um importante instrumento legal devido ao seu carácter universal e também pelo facto de ter sido ratificado pela quase totalidade dos Estados do mundo (192). Apenas dois países, os Estados Unidos da América e a Somália, ainda não ratificaram a Convenção sobre os Direitos da Criança.

Portugal ratificou a Convenção em 21 de Setembro de 1990.


A Convenção assenta em quatro pilares fundamentais que estão relacionados com todos os outros direitos das crianças:

a não discriminação
que significa que todas as crianças têm o direito de desenvolver todo o seu potencial – todas as crianças, em todas as circunstâncias, em qualquer momento, em qualquer parte do mundo.

o interesse superior da criança
deve ser uma consideração prioritária em todas as acções e decisões que
lhe digam respeito.


a sobrevivência e desenvolvimento
sublinha a importância vital da garantia de acesso a serviços básicos e
à igualdade de oportunidades para que as crianças possam desenvolver-se plenamente.


• a opinião da criança
que significa que a voz das crianças deve ser ouvida e tida em conta em todos os assuntos
que se relacionem com os seus direitos.

A Convenção contém 54 artigos, que podem ser divididos em quatro categorias de direitos:


• os direitos à sobrevivência (ex. o direito a cuidados adequados)
• os direitos relativos ao desenvolvimento 
(ex. o direito à educação)
• os direitos relativos à protecção 
(ex. o direito de ser protegida contra a exploração)
• os direitos de participação
 (ex. o direito de exprimir a sua própria opinião)

http://www.unicef.pt/artigo.php?mid=18101111&

domingo, 29 de novembro de 2015

Violência combate-se com prevenção, repressão e educação


DO JORNAL CORREIO DA MANHÃ REPRODUZIMOS ESTE TEXTO DURO E ACTUAL DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA



Violência doméstica:
Os números da vergonha nacional


No último ano, 42 mulheres foram
assassinadas pelo atual ou pelo ex-companheiro

Por Carlos Anjos 


Os números da violência contra as mulheres são impressionantes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, quase metade das mulheres assassinadas são mortas pelo marido ou namorado, atual ou ex. No Brasil, uma mulher é espancada a cada 15 segundos. Na Inglaterra, por semana, duas mulheres são mortas pelos seus parceiros, ou seja, o dobro de Portugal. Na França, por ano, 25 mil mulheres são violentadas. Em todos estes países, o número de homicídios contra pessoas que se relacionam é altíssimo. É esta a realidade que vivenciamos, é preciso conhecê-la para a podermos combater, sabendo que só teremos sucesso se o combate for integrado entre prevenção, repressão e educação.


O ano de 2014 fica marcado pela morte de 42 mulheres em ambiente doméstico. Destas, 35 morreram às mãos dos atuais ou ex-maridos, companheiros ou namorados. As outras sete mulheres foram também assassinadas em ambiente doméstico, mas pelo pai, tio ou sogro, enfim, por outras pessoas que não o antigo companheiro. Em média, morreram quatro mulheres por mês no ano.  Uma por semana. Em cerca de 30% das situações, a mulher foi morta já depois de estar separada do agressor, sendo que, em muitos casos, estava já mesmo divorciada, tendo o crime ocorrido quando a vítima iniciou uma nova relação. A maioria dos crimes foi cometida com recurso a uma arma branca, mais concretamente uma faca (37%). Este facto tem duas explicações: a primeira prende-se com o facto de a faca, o cutelo, o machado ou qualquer outro tipo arma branca ser de fácil acesso. Qualquer indivíduo tem um destes objetos em casa, pelo que a sua utilização num caso de conflito é simples. Está à mão. Mas pode significar uma outra coisa. A morte originada por arma branca é por norma mais demorada do que a produzida por uma arma de fogo, e por isso causa mais sofrimento à vítima. Nestes casos, o agressor demonstra, de forma mais nítida, a raiva que sente em relação à sua vítima, bem como a intenção de a fazer sofrer. E essa raiva, essa fúria, esse descontrolo, da parte do agressor, é visível em muitas destas mortes, dado ao elevado número de golpes desferidos. São numerosos os casos em que as mulheres são atingidas por sete, oito, nove ou mais facadas, existindo um caso em que a vítima sofreu 17 facadas.
São numerosos os casos em que as mulheres são atingidas por sete, oito, nove ou mais facadas, existindo um caso em que a vítima sofreu 17 facadas.  A arma de fogo foi o segundo meio mais usado (32%) em quadros conjugais fatais, no último ano. Nos casos restantes, os homicidas escolheram o afogamento, a asfixia, o estrangulamento, o espancamento e o fogo. Todos estes dados fazem parte de um estudo da UMAR. Em termos puramente estatísticos, o ano de 2014 foi pior do que 2013, ano em que 37 mulheres perderam a vida por crimes em ambiente doméstico. Na última década, morreram 398 mulheres em Portugal, vítimas em contexto de violência doméstica. Este número terrível dá-nos uma média de quase 40 mulheres assassinadas por ano (39,8). Da análise destes dados, constata-se uma certa constância dos números na última década, com variações que neste campo – o das mulheres assassinadas em ambiente doméstico – não são significativas, sendo que quer o número de homicídios ocorridos em 2013 (37), quer em 2014 (42), se encontram dentro da fronteira desta terrível média.

NADA MUDOU

Temos de concluir que apesar das alterações legais que ocorreram nesta última década, da maior especialização e formação de todos os atores, nomeadamente das ONG, associações de apoio à vítima, forças de segurança, tribunais, entidades oficiais, da maior visibilidade do fenómeno, das diversas campanhas de informação, de todas as campanhas de prevenção, dos diversos planos de combate à violência doméstica – não fomos ainda capazes de diminuir nem o elevado número de participações ou queixas do crime de violência doméstica, nem sequer o número de mortes. As causas são várias, sendo que predominam o ciúme doentio, os problemas de dependências – álcool e estupefacientes – e até situações de puro machismo, onde o agressor entende que a companheira é um objeto cujo proprietário é ele, e que em circunstância alguma tem a possibilidade de por sua vontade sair daquela relação. Mas será que num futuro, que queremos próximo, conseguiremos fazer baixar estas estatísticas, que são terrivelmente negativas? No que diz respeito ao número de participações relativas ao crime de violência doméstica, entendo que é possível conseguirmos esse desiderato, apostando quer na prevenção quer na informação e, principalmente, na educação das novas gerações. Já quanto ao número de homicídios, tenho muitas dúvidas de que consigamos reduzi-lo de forma drástica. E porquê?
Ora vejamos. Podemos dividir o crime de homicídio em dois grandes grupos: o homicídio contra desconhecidos e o homicídio cometido contra conhecidos. O primeiro grupo é aquele mais difícil de investigar porque não existe nenhuma relação entre a vítima e o assassino. Não se percebe a motivação, logo é difícil encontrar um fio condutor na investigação. O segundo grupo é aquele em que existe uma relação entre a vítima e o agressor e é mais fácil de investigar, pois basta perceber a motivação. Dentro deste grupo encontramos, entre outros, os homicídios por encomenda, onde é necessário identificar o autor material (aquele que mata) e o autor moral (aquele que encomendou a morte), os homicídios por ajuste de contas, normalmente ligados a negócios ilícitos, e todos os outros tipos de homicídios. O maior grupo é aquele em que existe um conhecimento profundo entre vítima e assassino, e é aqui que caem os homicídios entre vizinhos, normalmente por questões de terras, de património, de má vizinhança, entre outros, os homicídios por questões de honra, homicídios por desavenças pessoais e também os homicídios em ambiente familiar. 

CONVÍVIO DIÁRIO

Estes crimes têm em comum o facto de a vítima e o assassino se verem ou contactarem quase diariamente. Esta situação faz com que interiormente as questões e problemas mal resolvidos entre as partes se vão agravando e acentuando, sendo que, na sua ótica, tudo o que a vítima faz é entendido pelo agressor como algo que é feito para o humilhar, para o segregar, para o minimizar, para o inferiorizar aos olhos de todos. Por norma não é, sendo que na maioria dos casos a vítima apenas quer distância do agressor, de forma a que todos os problemas que existam tenham um fim. Mas, infelizmente, não é assim que o agressor vê a situação. Normalmente, até por problemas psíquicos ou de personalidade, o agressor entra numa visão afunilada do problema, em que tudo o que lhe acontece é culpa da vítima, a qual comete depois o pecado de seguir com a sua vida para a frente e de querer ser feliz. Isto é algo que o agressor jamais admite. A tudo isto, no caso dos homicídios em ambiente doméstico, junte-se a situação de divórcio, as partilhas de bens e a guarda dos filhos. O  ambiente é explosivo. Estes agressores são principalmente homens, normalmente com baixa capacidade de resiliência, baixa capacidade de reação a situações de frustração, que inculcam os seus problemas  e para quem a resolução dos mesmos apenas se obtém com a morte da vítima e, em muitos casos, seguida da sua própria morte através de suicídio. Este tipo de agressor não teme as consequências penais dos seus atos. Por norma, depois de cometerem o crime, entregam-se voluntariamente às forças de segurança ou vão para as suas casas, esperando pacientemente que os vão deter. São raros os casos em que fogem ou tentam esconder o crime que cometeram.
Existem ainda os mais fracos, os mais cobardes, que depois de matarem a sua companheira simulam tentativas de suicídio. Neste tipo de crime, a prevenção é quase impossível. E as causas são essencialmente de natureza psíquica. Os autores deste tipo de crimes são claramente imputáveis, ou seja, têm a noção de todos os seus atos, querem fazer aquilo e desejam o resultado, ou seja, a morte da vítima. Por norma, são crimes planeados. Há muito que projetaram nas suas mentes a morte das suas vítimas, afirmando por norma que ‘não és minha, não és de mais ninguém’. É por isso que, mesmo sendo  eu otimista, prevejo muitas dificuldades na luta contra este verdadeiro flagelo, como se constata pela constância dos números, que as estatísticas nos transmitem.

PRÓXIMOS DAS VÍTIMAS

Se analisarmos os números relativos ao crime de homicídio  nos países ocidentais  nas últimas décadas, facilmente chegamos à conclusão que este tipo de crime tem crescido exponencialmente nos homicídios contra conhecidos e, dentro deste grupo, nos homicídios em que existe uma relação forte entre vítima e agressor, seja ela de amizade, de vizinhança ou de outro qualquer tipo de relacionamento, inclusive de amor, pelo que ficamos com a noção de quão difícil será baixar estes números. Se analisarmos os homicídios ocorridos em Portugal, rapidamente chegamos à conclusão que, depois dos crimes de violência doméstica, vêm outro tipo de homicídios ocorridos no interior das famílias, em relações de vizinhança, resultantes de problemas sociais e políticos, ou seja, de questões do dia, crimes oriundos das relações interpessoais das vítimas e dos agressores. Mas este é um problema mundial e não apenas português, e por isso de tão difícil resolução. Só nos EUA (que têm população de 320 milhões), entre o ano 2000 e o ano 2009, cerca de 1200 mulheres foram assassinadas pelos maridos ou companheiros. Em Espanha (46 milhões), no ano passado, 71 mulheres foram mortas pelos maridos ou companheiros.
Os números da violência contra as mulheres são impressionantes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, quase metade das mulheres assassinadas são mortas pelo marido ou namorado, atual ou ex. No Brasil, uma mulher é espancada a cada 15 segundos. Na Inglaterra, por semana, duas mulheres são mortas pelos seus parceiros, ou seja, o dobro de Portugal. Na França, por ano, 25 mil mulheres são violentadas. Em todos estes países, o número de homicídios contra pessoas que  se relacionam é altíssimo. É esta a realidade que vivenciamos, é preciso conhecê-la para a podermos combater, sabendo que só teremos sucesso se o combate for integrado entre prevenção, repressão e educação.

Ler mais em:

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Semana contra a violência no nosso blogue

AS CRIANÇAS E A VIOLÊNCIA...

1. Violência contra as meninas...



2. Violência contra...


MAIS DE 7 MILHÕES DE PESSOAS JÁ VIRAM O VÍDEO: 

«Criança quebra escola.
A culpa é de quem?»


E as reacções devem dar
uma discussão com sete milhões de palavras!!!!!


            Hoje deixamos apenas 4...

PRIMEIRA

O caso da criança que quebrou a escola.
De quem é a culpa? É minha, é sua, é nossa.

Por: Orlando Berti, jornalista brasileiro e professor universitário

«Em dois minutos e 11 segundos um menino de pouco mais de sete anos choca praticamente a todos que veem as cenas. Ele, literalmente, destrói uma sala de atividades escolares, sendo acompanhado passivamente por várias funcionárias da escola. “Chama a polícia”, “chama os bombeiros”: essas foram as maiores reações de quase todos para tentar conter a agitadíssima criança. Uma única funcionária tentou deter o garoto, mas terminou sendo aconselhada por colegas a não fazer. Medo de ser mal interpretada? Receio da criança aprontar mais? Medo da reação dos pais? Esses são só os primeiros questionamentos do vídeo.
Para quem não está familiarizado com o ambiente escolar contemporâneo as imagens parecem coisa de outro mundo. Mas essa é uma situação “bem normal” em várias escolas. Um paradoxo, justamente porque o ambiente escolar deveria estar preparado para esse tipo de situação. No caso do vídeo: mostra-se ineficiente.
Mas há várias perguntas que não querem calar: a culpa é da escola? Dos pais? Da sociedade? De quem? Se é que procurar culpados é o principal ponto dessa discussão.
Não só.
A culpa é minha, é sua, é nossa. É da sociedade que joga no colo da escola todos os seus problemas, inclusive mimos, desestruturações sociais, familiares, ideológicas, religiosas e todo tipo de desvios comportamentais. A culpa também é da escola, que geralmente não está preparada para os problemas. Só atua quando o problema está perto do limite do fim.
Termina sendo na escola em que vão parar as “crianças endiabradas”. Aliás, endiabradas ou incompreendidas pela escola? Mais um ponto a ser discutido (e tem de ser muito debatido).
A escola estaria despreparada para uma nova geração: mais interligada com as tecnologias atuais. Enquanto a escola pensa no século XX os estudantes pensam no século XXI e não se adequam muito ao modelo atual?
Seria, como dizem alguns após verem o vídeo, pura "sem-vergonhice" das crianças? Para quem prega que seja "falta de de taca", pergunta-se: "taca" resolve? Só lembrando que não se pode mais bater. Mas, se pudesse, a escola teria esse direito?
Afinal essas crianças naturalmente crescerão. E qual a melhor forma de evitar que cresçam ainda mais mimadas e achando-se o centro do mundo?
Esse texto não tem finalidade de trazer respostas, mas jogar gasolina na fogueira dos debates. Pois o que o vídeo nos traz não pode ficar sem respostas e sem debates sociais. O silêncio perante situações do tipo só aumentam nossa culpa e covardia frente ao atual status da educação de nossas crianças hoje. E olha que estamos falando de crianças, imagina só como está a dos jovens, a dos que cresceram sem aqueles limites e hoje podem destruir não só uma sala de aula.

Fica a polémica!»

SEGUNDA

TERCEIRA

QUARTA
É A SUA.
COMENTE!
ENVIE-NOS UM E-MAIL QUE O PUBLICAREMOS!
NÃO DEIXEMOS A VIOLÊNCIA VENCER-NOS!


... nos próximos dias queremos publicar a sua!!!!!!!!!!!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

HOJE RECEBI FLORES

Dia Internacional para a Eliminação

 da Violência Contra as Mulheres


"COVARDES TAMBÉM MANDAM FLORES" - li algures...

"COVARDES NUNCA DEVERIAM PODER MANDAR FLORES!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!"






AGRESSOR
NÃO MERECE
O SEU MEDO
DA DENÚNCIA!

                                                                        


UMA HOMENAGEM A QUEM NÃO TEVE
TEMPO E FORÇA DE TER CORAGEM
"NOW WE ARE FREE" 

                         Gladiador - Lisa Gerrard


LINDO, NÃO DESISTA!


FABULOSO, DENUNCIE!
MARAVILHOSO, AME-SE!

http://www.apav.pt/ VISITE A APAV 
                                                                        

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

COMEMORA-SE A 24 DE NOVEMBRO


Dia Internacional para a Eliminação

 da Violência Contra as Mulheres


http://www.apav.pt/

Mais que... razões                                                               Esta data visa alertar a sociedade para os vários casos de violência contra as mulheres, nomeadamente casos de abuso ou assédio sexual, maus tratos físicos e psicológicos. Em média, uma em cada três mulheres é vítima de violência doméstica.
Violência contra as mulheres em Portugal                    85% das vítimas de violência doméstica em Portugal são mulheres.
Origem da data                                                           Em 1999, as Nações Unidas (ONU) designaram oficialmente o dia 25 de novembro como Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres. Desde 1999 que se tem celebrado este dia pelo mundo. A data está relacionada com a homenagem a Tereza, Mirabal-Patrícia e Minerva, presas, torturadas e assassinadas em 1960, a mando do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.


O AGRESSOR NÃO MERECE
O NOSSO MEDO DA DENÚNCIA!
                                      https://www.youtube.com/watch?v=Lofmv4t-JQU

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

COMEMORA-SE HOJE, 20 DE NOVEMBRO


http://www.mundosdevida.pt/

Este é um dia em que as crianças pequenas
lembram a todos que
https://cdn.empowernetwork.com/user_images/post/2014/11/20/b/5d/d8eb/540x293_20141120_b5dd8eb57dfd035ccc849351589481e7_jpg.jpg

"Uma criança tem direito

a crescer numa família"


"O Dia Nacional do Pijama é um dia educativo e solidário feito por crianças que ajudam outras criançasNeste dia, as crianças até aos 10 anos, nas escolas e instituições participantes, de todo o país, vêm vestidas de pijama para a escola e passam, assim, o dia, em atividades educativas e divertida até regressarem a casa. Este é um dia em que as crianças pequenas lembram, anualmente, a todos que "uma criança tem direito a crescer numa família".O Dia Nacional de Pijama é uma iniciativa e marca registada da Mundos de Vida".

NOTA: http://www.mundosdevida.pt/ tem muitas atividades para este dia...
x

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

MUITO OBRIGADO

500
visualizações em 24 horas

VISITE...  APOIE...  CRITIQUE...  NÃO DESISTA!

http://cpcjvaledecambra.blogspot.pt/

          Todas as segundas-feiras...

                          Créditos foto: http://www.comregras.com/tem-a-palavra-professora-alexandra-lopes/                  
              ... começe a semana aqui!!!

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

BEM-VINDOS!

A CPCJ de Vale de Cambra AGRADECE

http://haksolok.sapo.tl/pt/bem-estar/brincar-ao-ar-livre-faz-bem-a-visao-das-criancas

a todos quantos nos visitam hoje


18 de Novembro - «Dia europeu para a protecção das crianças contra a exploração sexual e abuso sexual»


 
Vídeo a não perder HOJE - https://u50dz2.s.cld.p

O Conselho da Europa, em Julho de 2010, decretou o dia 18 de novembro como «Dia Europeu para a Proteção das Crianças contra a Exploração Sexual e Abuso Sexual, traçando quatro objectivos muito claros: a sensibilização da comunidade e dos profissionais para os crimes de exploração sexual e abuso sexual, nomeadamente os que poderão ter origem na utilização não segura da internet; a prevenção destes crimes; a promoção da ratificação e da implementação da Convenção de Lanzarote; e a prevenção da estigmatização das vítimas.


Assinada em 1 de Julho de 2010, esta Convenção de Lanzarote, que foi ratificada por Portugal em 2012, tomando-se força de lei no dia 1 de Dezembro desse mesmo ano, representa um avanço muito significativo na prevenção da violência sexual, na proteção das crianças e na luta contra a impunidade. A importância deste documento acontece porque é o primeiro instrumento internacional a tratar o abuso sexual de crianças como um crime, independentemente de onde ou por quem seja cometido: em casa, na instituição de acolhimento nas  redes de crime organizado ou através da Internet.

A convenção salienta ainda a importância da recolha de dados e da educação sexual e apela à a criação de serviços que permitam às crianças denunciar os abusos. Dispõe ainda que procedimentos judiciais devem ser amigos da criança, tendo plenamente em conta o trauma do abuso e a necessidade de salvaguardar a segurança, a privacidade, a identidade e a imagem das as vítimas. Por fim, reconhece o papel fundamental dos profissionais, dos defensores dos direitos da criança, da comunicação social e dos pais.

 

A violência sexual é um problema complexo, sensível e assustadoramente generalizado


 

Os dados disponíveis sugerem que cerca de 1 em cada 5 crianças na Europa são vítimas de alguma forma de violência sexual, estimando-se ainda que em 70 a 85% dos casos, o agressor é próximo da vítima.

A violência sexual infantil pode assumir muitas formas: incesto e abuso sexual, pornografia, prostituição, tráfico, corrupção e violência sexual por pares, o que torna esta problemática complexa, sensível e assustadoramente generalizada, porque vive no incógnito. Mas com consequências terríveis, pois as crianças vítimas de violência sexual sofrem mais do que apenas uma violação intolerável da sua integridade física: sua saúde mental também pode ser afetada e a sua confiança no adulto destruída. Tanto é mais verdade isto, quanto se sabe que a maioria das crianças vítimas de abuso conhece o seu agressor, que pode estar na família e/ou círculo da comunidade: parentes, amigos da família ou cuidadores.

As vítimas muitas vezes refugiam-se no silêncio porque sentem vergonha, culpa e medo. Algumas vítimas infantis são tão jovens que não têm ideia do que está a acontecer e muitas vezes as crianças não sabem como ou onde procurar ajuda.

As consequências da violência sexual perduram na vida adulta, frequentemente descrita na primeira pessoa como uma vida vivida na tristeza e dor ocultas.

Infelizmente, o sofrimento de uma criança vítima nem sempre acaba quando o abuso é revelado. Com demasiada frequência, as crianças também são vítimas da desarticulação e inadequação dos serviços de justiça, serviços sociais e de saúde.



Atividades da CPCJ de Vale de Cambra




Assim, no âmbito da promoção dos direitos e proteção das crianças e jovens, e do dever das comissões de proteção de crianças e jovens deste país terem um papel vital na prevenção primária (universal), secundária (seletiva) e terciária (indicada) de qualquer forma de violência exercida sobre as crianças, a CPCJ de Vale de Cambra está a comemorar este Dia com uma atividade junto das escolas do primeiro ciclo, lançando também o repeto a todos os restantes níveis de ensino, desenvolvendo assim a criatividade, o interesse e a solidariedade entre pares sobre esta temática.

Além desta atividade, a CPCJ de Vale de Cambra está a preparar, para o próximo dia 1 de Dezembro, data do nosso 22.º aniversário e como forma de comemorar ainda os três anos da entrada em vigor da ratificação por Portugal da Convenção de Lanzarote, a 1 de Dezembro de 2012, algumas actividades de visibilidade desta temática e de reconhecimento da nossa Comissão junto da comunidade valecambrense.



O Presidente da CPCJ_VLC
David Loureiro